Timor Leste

Repúblika Demokrátika Timór-Leste
República Democrática de Timor-Leste
Bandeira de Timor-Leste
Brasão de armas de Timor-Leste
Bandeira Brasão de armas
Lema: Unidade, Acção e Progresso
Hino nacional: Pátria
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Gentílico: timorense (ou maubere)

Localização de Timor-Leste

Localização de Timor-Leste
Capital Díli
Cidade mais populosa Díli
Língua oficial Português e tétum
Governo República unitária semipresidencialista
 - Presidente Francisco Guterres
 - Primeiro-ministro Taur Matan Ruak
Independência de Portugal 
 - Data 28 de novembro de 1975 
 - Fim da ocupação da Indonésia 20 de maio de 2002 
Área  
 - Total 15 007 km² (154.º)
 Fronteira Indonésia
População  
 - Estimativa para 2017 1 291 358[1] hab. (157.º)
 - Censo 2015 1 167 242[2] hab. 
 - Urbana 27% dos hab. (153.º)
 - Densidade 75,3 hab./km² (100.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 8,364 mil milhões*[3] 
 - Per capita US$ 6 794[3] 
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 4,510 mil milhões*[3] 
 - Per capita US$ 3 663[3] 
IDH (2018) 0,626 (131.º) – médio[4]
Moeda Dólar americano (USD)
Fuso horário UTC +9h
Clima equatorial
Cód. Internet .tl
Cód. telef. +670
Website governamental www.timor-leste.gov.tl

Mapa de Timor-Leste

Timor-Leste, oficialmente República Democrática de Timor-Leste (em tétum: Timor Lorosa'e, oficialmente Repúblika Demokrátika Timór-Leste), é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático, além do exclave de Oe-Cusse Ambeno, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco, ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oe-Cusse Ambeno, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Com 14 874 quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas, o que ainda é consideravelmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe. Sua capital é Díli, situada na costa norte.

A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.

O país foi colonizado pelo Império Português no século XVI e era conhecido como Timor Português até a descolonização do país. No final de 1975, Timor-Leste declarou sua independência, mas no final daquele ano foi invadido e ocupado pela Indonésia e foi anexado como a 27ª província do país no ano seguinte. Em 1999, após um ato de autodeterminação patrocinado pelas Nações Unidas, o governo indonésio deixou o controle do território e Timor-Leste tornou-se o primeiro novo Estado soberano do século XXI, em 20 de maio de 2002. Após a independência, o país tornou-se membro das Nações Unidas e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Em 2011, Timor-Leste anunciou a intenção de participar da Associação de Nações do Sudeste Asiático através da apresentação de uma carta de candidatura para se tornar o décimo primeiro membro do grupo.[5] É um dos dois únicos países predominantemente cristãos no sudeste da Ásia, sendo o outro as Filipinas.

Timor-Leste tem uma renda média inferior à da economia mundial,[6] sendo que 37,4% da população do país vive abaixo da linha de pobreza internacional, o que significa viver com menos de 1,25 dólar dos Estados Unidos por dia,[7] e cerca de 50% da população é analfabeta.[8] O país continua a sofrer os efeitos colaterais de uma luta de décadas pela independência contra a ocupação indonésia, que danificou severamente a infraestrutura do país e matou pelo menos cem mil pessoas. O país é classificado no 128º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No entanto, teve o sexto maior crescimento percentual do produto interno bruto no mundo em 2013.[9]

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