República de Guinea Ecuatorial (espanhol) République de Guinée équatoriale (francês) República da Guiné Equatorial (português) |
|
Lema: "Unidad, Paz, Justicia" (es) "Unité, Paix, Justice" (fr) "Unidade, Paz, Justiça" (pt) |
|
Hino nacional: "Caminemos Pisando la Senda de Nuestra Inmensa Felicidad "(es) "Marchons en foulant le chemin de notre immense joie"(fr) "Caminhemos sob a trilha de nossa imensa felicidade"(pt) |
|
Gentílico: guineense, guinéu-equatoriano(a),[1] equato-guineense[2] | |
Capital | Malabo |
Cidade mais populosa | Bata |
Língua oficial | Espanhol (língua nacional), francês e português[3] |
Governo | República semipresidencialista |
- Presidente | Teodoro Obiang Nguema Mbasogo |
- Primeiro-ministro | Francisco Pascual Obama Asue |
- Vice-presidente | Teodoro Nguema Obiang Mangue |
Independência | |
- da Espanha Franquista | 12 de outubro de 1968 |
Área | |
- Total | 28 051 km² (141.º) |
- Água (%) | <0,1 |
Fronteira | Camarões (N), Gabão (E, S) |
População | |
- Estimativa para 2016 | 1 221 490[4] hab. |
- Censo 2015 | 1 222 442[5] hab. (159.º) |
- Densidade | 43,57 hab./km² |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 |
- Total | US$ : 15,537 bilhões (124.º) |
- Per capita | US$ : 12 895 (58.º) |
IDH (2019) | 0,592 (145.º) – médio[6] |
Moeda | Franco CFA (XAF ) |
Fuso horário | (UTC+1) |
- Verão (DST) | não observado (UTC+1) |
Clima | Tropical |
Org. internacionais | ONU, UA, ZPCAS, Francofonia, CPLP |
Cód. ISO | GNQ |
Cód. Internet | .gq |
Cód. telef. | +240 |
Website governamental | [1] |
A Guiné Equatorial, oficialmente República da Guiné Equatorial, é um país da África Ocidental dividido em vários territórios descontínuos no Golfo da Guiné: um continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Rio Muni), e outros insulares. As ilhas são Bioco (antiga Fernando Pó), no norte do Golfo do Biafra, Ano Bom, a sul de São Tomé e Príncipe, e Corisco, Elobey Grande e Elobey Pequeno (e ilhotas adjacentes) na baía de Corisco, ao largo do Gabão.
A capital do país é a cidade de Malabo, antigamente conhecida como Santa Isabel, mas para o ano de 2020 está prevista a inauguração da Ciudad de la Paz, uma cidade planejada para ser a futura capital.
Além do Gabão e São Tomé e Príncipe, a Guiné Equatorial tem fronteiras com os Camarões e com a Nigéria. O país tem o maior produto interno bruto per capita do continente africano, embora seja um país de médio índice de desenvolvimento humano (0,556).[6]
Desde meados dos anos 1990, a Guiné Equatorial tornou-se um dos maiores produtores de petróleo do sub-Saara. Com uma população de 798 807 habitantes, é o país com o maior produto interno bruto per capita do continente Africano, e o 69º do mundo. No entanto, a riqueza é distribuída de forma muito desigual e poucas pessoas foram beneficiadas com as riquezas do petróleo. O país ocupa a 144ª posição em 2014 do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas. A ONU diz que menos de metade da população tem acesso à água potável e que 20% das crianças morrem antes de completar cinco anos.
O regime autoritário no poder na Guiné Equatorial tem um dos piores registos de direitos humanos no mundo, e consegue se manter como o "pior do pior" no ranking da pesquisa anual da Freedom House de direitos políticos e civis. Repórteres classificam o presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo um dos "predadores" da liberdade de imprensa.[7] O tráfico de pessoas é um problema significativo, de acordo com o "US Trafficking in Persons Report", de 2012, que afirma que "a Guiné Equatorial é uma fonte e destino para mulheres e crianças vítimas de trabalho forçado e tráfico de sexo."
No dia 23 de Julho de 2014, a Guiné Equatorial entrou na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e em 2017 as Nações Unidas deixou de designar o país como subdesenvolvido e o elevou ao status de país em desenvolvimento.[8]