Moçambique

Moçambique
República de Moçambique
Bandeira de Moçambique
Emblema Nacional de Moçambique
Bandeira Emblema
Hino nacional: Pátria Amada
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Gentílico: moçambicano(a)

Localização de Moçambique
Capital Maputo
Cidade mais populosa Maputo
Língua oficial Português[1][2]
Governo República semipresidencialista
 - Presidente Filipe Nyusi
 - Primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário
Independência de Portugal 
 - Data 25 de junho de 1975 
Área  
 - Total 801 590 km² (35.º)
 Fronteira Tanzânia, Zâmbia, Malawi, Essuatíni, Zimbabwe e África do Sul.
População  
 - Censo 2017 27 909 798[3] hab. 
 - Densidade 34,8 hab./km² 
PIB (base PPC) Estimativa de 2017
 - Total US$ 36,734 mil milhões *[4] 
 - Per capita US$ 1 243[4] 
PIB (nominal) Estimativa de 2017
 - Total US$ 12,681 mil milhões *[4] 
 - Per capita US$ 429[4] 
IDH (2019) 0,456 (181.º) – baixo[5]
Gini (2014) 54[6] 
Moeda Metical (MZN)
Fuso horário (UTC+2)
Clima Tropical
Org. internacionais UA, CPLP, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, ONU, SADC, União Latina, Organização da Conferência Islâmica, Commonwealth.
Cód. ISO MOZ
Cód. Internet .mz
Cód. telef. +258
Website governamental www.portaldogoverno.gov.mz

Mapa de Moçambique

Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do Continente Africano, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português.

Entre o primeiro e o século V, povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então.

Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A economia do país é baseada principalmente na agricultura, mas o sector industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está crescendo. O sector de turismo do país também está em crescimento. A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento directo estrangeiro. Portugal, Brasil, Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros económicos do país. Desde 2001, a taxa média de crescimento económico anual do PIB moçambicano tem sido uma das mais altas do mundo. No entanto, as taxas de PIB per capita, índice de desenvolvimento humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ainda estão entre as piores do planeta,[5] enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) considera Moçambique um dos países menos desenvolvidos do mundo.[7]

A única língua oficial de Moçambique é o português, que é falado principalmente como segunda língua por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão o macua, o tsonga e o sena. A população de cerca de 29 milhões de pessoas é composta predominantemente por povos bantos. A religião com o maior número de adeptos em Moçambique é o cristianismo, mas há uma presença significativa de seguidores do islamismo. O país é membro da União Africana, da Commonwealth Britânica, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e da Organização Internacional da Francofonia.